Milton Santiago - Biografia

Milton Santiago

O poeta Milton Santiago, também radialista, é nascido em Salinas, onde há vários anos desenvolve dinâmica atividade cultural. Atualmente é presidente da Academia de Letras de Salinas e da Sociedade Amigos da Biblioteca Experimental de Salinas - SABES.

É também coordenador do Telecentro Comunitário de Salinas.

Participou ativamente da criação das Academinhas de Letras das Escolas Estaduais Professor Elídio Duque e Professor João Porfírio, razão pela qual é sempre lembrado recebendo homenagens como 'Amigo das Escolas'. Em 2005 foi homenageado pelo jornal Folha das Gerais com o título "Talento Regional", pelos relevantes serviços prestados à cultura salinense.
Participou da fundação de várias associações comunitárias em Salinas, da qual foi vice-presidente.
Noutros segmentos trabalhou como bancário, foi diretor de Esportes da Prefeitura Municipal de Salinas na década de 90, militou na área de assistência
social como idealizador do Programa Amiguinho do Peito, empreendendo inúmeras ações de combate à fome e à desnutrição infantil, programa que teve, inclusive, repercussão nacional. Ainda nos anos 90 participou da criação dos conselhos municipais de Saúde, da Criança e do Adolescente, da Assistência Social e do Conselho Tutelar.

É ainda secretário do Centro Cultural de Salinas e membro do Conselho Municipal de Cultura.
De personalidade refinada, Milton Santiago traz na alma um admirável espírito conciliador, promotor da paz, sempre pronto a demonstrar amor e afeição. E este arsenal de bons sentimentos é integralmente incorporado a seus poemas.

Sua bibliografia é constituída de obras de grande valor literário e histórico. Salinas e seu povo ocupam lugar de primazia em seus escritos. Já publicou "Força de Expressão", "Eternas Lições" e tem poemas de sua autoria no livro "Poetas de Salinas - Antologia da Academia de Letras de Salinas".

Nasce o Poeta

O calendário marcava três de setembro de 1955. O dia amanhecera mostrando límpido céu azul e o sol concedia seus raios nascentes às plantas, flores e pássaros, em transparente claridade numa manhã de primavera. O vento soprava com suavidade, cujos sons assemelhavam-se a acordes de delicados instrumentos, como se a natureza oferecesse a Salinas, celestial poesia.
No centro de toda essa paisagem encantadora, nascia o Poeta.
No exato momento em que dava a luz ao filho, sua mãe, em êxtase sentiu sublimado poema que invadiu a intimidade do seu coração, e um pensamento lúcido dizia que aquela criança faria poemas encantadores.
Anos mais tarde a Mestra Maria Eliza descobriu naquela criança a vocação literária.

Naquele momento falou-lhe da maiêutica, ou, engenhosa obstetrícia do espírito que trata da parturição das idéias relembrando o parto poético em que Sócrates tanto falou.

Ela disse: - Vá menino a procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude, e a arte é o instrumento que nos liberta e nos levam a experimentar os ensinamentos do filósofo grego.